Programa de Orientação Familiar
Programa de Orientação Familiar
Se seu ente querido não aceita cuidado profissional, busque-o para si!
Na maioria dos casos são os familiares ou pessoas próximas, que acompanham o paciente na busca de um tratamento. É importante, dentro desse movimento, escutá-los e engajá-los no processo terapêutico, através de atendimentos individuais, com o objetivo de entender o histórico, a dinâmica e o contexto familiar.
O acompanhamento profissional especializado para os familiares objetiva orientar os membros próximos, sobretudo os que convivem diretamente com o paciente, para obterem uma compreensão ampla e profunda sobre a questão e um comportamento coeso e funcional.
A partir da compreensão de que a família tem que, primeiramente buscar apoio e orientação, aceitando o fato de que a solução desta questão tem como único protagonista o paciente. Que todos poderão coadjuvar de forma menos sofrida, facilitadora em uma decisão que só pode ser tomada pelo paciente.
Adotando uma nova postura, de mudanças comportamentais e funcionais na forma de compreender, agir e reagir as situações que comumente emergem no convívio com o paciente.
As pessoas que convivem com um dependente químico são propensas a desencadear distúrbios emocionais de ansiedade, pânico, depressão, entre outros. Os conflitos e a desarmonia familiar que emergem das alterações comportamentais do dependente atingem todos seus membros e desconstruindo os laços afetivos, a confiança e a imagem do ente adoecido.
É comum o relato de país e cônjuges com sentimento de culpa, traição e sempre de impotência em decorrência do abuso de drogas por parte de um de seu familiar, gerando desconfortos emocionais em seus membros; desgastando e desarmonizando a comunicação e o convívio familiar.
Quando os membros da família buscam apoio profissional e orientação especializada, o contexto familiar inicia o resgate da harmonia, alinhando sua compreensão e postura frente a questão, promovendo uma mudança e desintoxicação das relações.
Acreditando na potencialidade da família no processo de tratamento, nossa Instituição desenvolve um Programa de Acompanhamento e Orientação Familiar, com o objetivo de intervir no processo disfuncional e provocar sua posterior ruptura.
Mas, para tanto é necessário a instituição de um discurso e uma postura uniforme em relação ao paciente, caso contrário o campo fértil para o agravamento do adoecimento estará sendo mantido.
