É Possível se Tratar sem Acompanhamento Profissional?
A dependência de drogas causa danos à saúde clínica, psíquica e emocional, gerando perdas nos papéis produtivos, no convívio familiar e social.
A oferta massiva de drogas, associada a compulsão e ao conjunto de desconfortos físicos e emocionais que compõem o quadro de abstinência, evidenciam que um tratamento efetivo pressupõe não somente determinação por parte do paciente, mas sobretudo, o apoio e orientação psicoterápica, por vezes medicamentosa e que se envolva o contexto familiar, onde o adoecimento emergiu.
Apesar de considerarmos que no tratamento dos processos compulsivos, a motivação verdadeira por parte do paciente é a parte mais importante para obtenção da efetividade terapêutica, é necessário muito mais que determinação.
A intervenção clínica psiquiátrica, psicológica e de outros profissionais envolvidos com a questão é de suma importância na busca do melhor prognóstico possível.
O abuso de drogas é uma doença de causas multifatoriais. Existem fatores indutores, mantenedores e agravantes internos e externos.
A intervenção terapêutica assertiva pressupõe conhecer e respeitar a individuação de cada paciente e as especificidades de cada caso: os históricos de vida, familiar, pessoal, cultural, da dependência e da substância de abuso.
Quase sempre é antecedida e/ou precedida de comorbidades, ou seja, de um ou mais diagnósticos pré ou pós existentes.
O tratamento efetivo deve ser intensivo, interdisciplinar e abrangente, no qual a importância de tratar aqueles que convivem com o paciente é de suma importância.
Nesta área, tanto compreensão excessiva como a postura de oposição radical, por parte dos familiares, podem agravar o quadro do paciente. Neste sentido a orientação para que os familiares possam ter informações sobre a doença e a forma que se posicionar em relação a mesma é um fator coadjuvante que não deve ser descartado, sobe pena de o esforço do paciente ser posto a perder se não for construída uma rede familiar de apoio e suporte para o mesmo.
Existe um abismo entre estancar e conter individualmente o abuso de substâncias e contextualiza-lo e intervir profissionalmente no histórico vivencial do paciente.
Devemos considerar que a representatividade que este padrão comportamental recorrente tem para cada paciente é totalmente diferente em cada caso.
E assim poder intervir e ajudá-lo, com competência e especialização profissional, para que possa resinificar este padrão reacional frente a si mesmo, ao outro, a seus desconfortos, ao dia a dia e a vida.
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