Considerar a Unicidade de Cada Pessoa e Respeitar as Especificidades de Cada Caso.
Cada pessoa tem uma resposta sintomatica para o mesmo adoecimento!
Cada paciente tem sua estrutura e história de vida, emocional e familiar!
Cada mente é um universo infinito!
É comum em nosso trabalho ouvirmos uma pergunta: Qual a sua abordagem e forma de intervir?
Sou sincero em responder, que depois de décadas de trabalho acabei “perdendo a linha” e, ao mesmo tempo, encontrando um novo caminho para conduzir a relação terapêutica.
Descobri, com o passar de tantos anos, que a pertinência, o conteúdo e a forma de compreender e intervir é que tem que se adequar as especificidades pessoais, intelectivas, emocionais, culturais e ao universo único de cada paciente e não o contrário.
Temos um princípio fundamental em nossa equipe: “de que nenhuma metodologia, linha ou abordagem terapêutica é eficaz para todos os casos”.
Em essência, o fluxo da terapia deve ser espontâneo, sempre acompanhando o curso da diversidade e da universalidade de que se reveste cada ser humano, sua história, seus pensamentos, sentimentos e comportamentos, assim como a maneira que ele mesmo os interpreta.
Seria tão maravilhoso quanto delirante acreditarmos que existe uma única forma ou linha psicoterápica de compreensão e intervenção do ser humano e da complexidade e diversidade que originam, revestem e agravam o que chamamos “doença, transtorno e/ou distúrbio mental e emocional”.
Acreditar que isso é possível, viável e efetivo é distorcer grotescamente o fluxo terapêutico engessando o profissional em sua compreensão acerca de seu paciente.
O desafio não consiste em compreender a história do paciente, seus desconfortos, distúrbios e transtornos através de leituras e percepções pré-moldadas de uma ou outra abordagem psicoterápica, mas sim, em compreender que leitura o paciente faz de sua própria história e qual a representatividade que ele deu a suas vivências, sentimentos que daí emergiram.
Algumas das características de programas altamente estruturados para o tratamento de pacientes que apresentam diagnóstico duplo são apontadas abaixo:
Em suma, nossa formatada e criteriosa leitura acerca do paciente é, quase sempre, distante da leitura que Ele mesmo faz de si e de sua história.
A profundidade da frase do mestre Carl Gustav Jung que diz: “Conheça todas as teorias, domine todas as técnicas, mas ao tocar uma alma humana seja apenas outra alma humana.
Pode soar como uma provocação para determinadas linhas terapêuticas, mas é um convite à saímos de nossos pedestais de tecnicidade, assim como de nossa obsessão por diagnosticar e compreender origens das manifestações humanas, que convencionamos chamar de “anormais” ou de “diagnósticos”.
Apesar de sua importância, o pré-moldado diagnóstico, não é, em absoluto, determinante para efetividade da intervenção e tão pouco promove libertação e cura.
Talvez isso nos incomode, porque nos convida a deixar de lado, pelo menos no ato do atendimento, tudo o que absorvemos e o que nos formou ou formatou, além disso se contrapõem ao que muitas abordagens não recomendam e outras repelem: “uma relação de almas entre o profissional e seu paciente”.
Mas, o explicável é sempre menos difícil de aceitar, aderir e utilizar.
O terapeuta deve se empenhar em criar uma terapia para cada paciente.
Um bom pianista precisa de técnica para aprender a tocar piano, mas, no final, quando ele quer compor uma música, é necessário transcender a técnica aprendida e deixar fluir os próprios gestos espontâneos, deixar emergir o que a essência da criatividade e a intuição profissional lhe faz sentir e o que a experiência e o conhecimento lhe concederam.
Jose Norberto Fiuza
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